segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O Poder do Capital

O Poder do Capital


Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me satisfizeste, mas me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniqüidades.
Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. Isaias 43: 24-25

Me digas com quem andas e eu te direi quem és...


Karl Marx – Ponto de vista – bases econômicas.
Durkheim – Ponto de vista – Moral e da Ordem.

Assim segundo Karl Marx, o homem é um produtor natural, ele fabrica produtos que podem ser úteis ou inúteis.

Como nem todas as coisas são iguais nem proporcionalmente úteis, diz-se que o valor de uso é algo subjetivo.


Significado de subjetivo
1. que pertence ao sujeito pensante e a seu íntimo.
2. pertinente a ou característico de um indivíduo; individual, pessoal, particular.

Dicionário online.


Assim o valor do produto não pode ser comercializado pelo seu valor individual, e sim social.
Ex. Pão de padaria X tablet.

Desse modo, analise:

  • Por que produtores rurais preferem jogar fora a baixar o preço?
  • Por que sobram carteiras em uma sala de aula de uma determinada escola particular, mas o valor da mensalidade não diminui?
  • Por que sobra lugares no avião, mas a passagem continua alta?


Mesmo com variações no quadro acima, ainda assim, o quadro não fica tão diferente, sim as vezes chamamos de promoção uma variável.


Lei da economia:

Nada é vendido por menos que vale e nada é comprado por mais que vale.

Valor de mercado:

Exemplo: O ar que respiramos é essencial à vida e não tem preço, não se paga nada por ele.
Já o ar comprimido ou oxigênio para hospitais são frutos do trabalho humano, nesse caso, têm preço, chamamos de valor de mercado.

Seguindo essa lógica, o trabalho humano é o que define o valor de troca.

Porém,

Não é o trabalho individual que dá o valor ao produto – mercadoria, é o trabalho socialmente necessário.

O valor de troca é definido pelo tempo socialmente necessário para a produção ou reprodução de determinada mercadoria.

Mais rápido, mais acessível, Revolução Industrial.


Desde dos primórdios da humanidade as trocas humanas existem. E várias foram as maneiras de realizá-las: sal, sementes, feijão.

Com a Revolução Industrial surgiu a possibilidade dos minérios, então o valor do ouro acaba se estabelecendo.

O dinheiro foi uma criação para facilitar a troca, sujeito as mesmas leis das outras, tem seu valor de troca.


Capital:


M                          D                    M                                                                                                             

              Mercadoria                     Dinheiro                  Mercadoria


Uma pessoa que possui uma mercadoria vai trocá-la por dinheiro e depois novamente por uma mercadoria que necessite.

Dinheiro nem sempre é capital e capital nem sempre é dinheiro.

Capital é uma relação social:

O imperativo do comércio é a troca de mercadoria.
A posição do capitalismo é a produção de mercadoria.

O capital surge na produção não na venda, assim o dono de uma fábrica, precisa de uma capital para investir.

Ser humano


O indivíduo que não tem meios de produção, precisa utilizar a força de trabalho.
Assim vende sua força de trabalho, recebendo o salário.

Nesse caso, o raciocínio de Karl Marx, o ser humano torna-se uma mercadoria, pois algo vendido (trocado), no mundo capitalista, torna-se mercadoria.

O salário é definido pelo tempo socialmente necessário para reproduzir outro igual a ele. 
Daí a diferença salarial: 
Engenheiro X pedreiro, administrador X padeiro, professor X cientista.

Capital:


D                           M                    D                              

              Dinheiro                     Mercadoria                  Dinheiro



Karl Marx Identificou esse processo como mais-valia

Mais-valia – Lucro resultante da diferença entre o que o capitalismo paga pela mão de obra e o valor que é cobrado pela mercadoria produzida pelo trabalhador.




Pensamento Rico  X Pensamento Pobre


Referência Bibliográfica: Lima, Marcos Eduardo Gomes Lima e Mauri, Garibaldi - Apostila Unidade 02 - Sociologia-  Módulo 10-  Casa Publicadora Brasileira - Tatuí,  SP-  2012 - 2ª Edição.


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