Economia e Relações Internacionais do Brasil
Os aspectos naturais e a dimensão territorial influenciam na economia em escala regional e nacional.
A dimensão de
alimentos em todo o país é consequência da temperatura e da umidade elevada em quase
todo o territóri.
Nas últimas décadas o Brasil apresentou avanços
significativos, alterando seu perfil de país agrário para industrial.
Agropecuária
A agricultura e a pecuária são consideradas
atividades primárias.
Agricultura: Uso do solo para plantio e
cultivo, tanto com fins comerciais quanto para a subsistência de grupos sociais
que ocupam pequenas propriedades.
Pecuária: Criação, manutenção e comercialização
de animais (aves, bovinos, suínos, equinos, ovinos, caprinos, asininos,
muares).
Agropecuária: Conjunto de atividades agrícolas
e pecuárias exercidas com fins lucrativos.
Conhecendo os setores primário, secundário e terciário.
Setor primário são considerados como matérias-primas levadas
para outras indústrias, a fim de se transformarem em produtos industrializados.
As atividades importantes neste setor inclui
agricultura, a pesca, a pecuária e a mineração em geral.
Setor secundário é o setor da economia que transforma matéria-prima,
extraídos e ou produzidos pelo setor primário, em produtos de consumo, ou em
máquinas industriais, industrialização.
Setor terciário corresponde
às atividades de comércio de bens e à prestação de serviços. Abrange uma
vasta gama de atividades que vão desde o comércio de mercadorias à
administração pública, passando por transportes, atividades financeiras e imobiliárias,
serviços a empresas ou pessoais, educação, saúde e promoção social.
Agricultura de subsistência: Se caracteriza
pelo modo extensivo de produção baseado em técnicas rudimentares de cultivo:
queimada, usos de enxada, pouco cuidado com o solo e pequena produtividade.
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sistema extensivo de mão de obra |
A imagem mostra uma produção agrícola marcada pela presença de um relativo número de camponeses, retratando uma paisagem de produção rural pautada em técnicas rudimentares, porém com produção em grande quantidade. Esses traços são característicos do sistema extensivo de mão de obra.
Agricultura empresarial: Apesar da utilização
recorrentes de métodos tradicionais, cada vez mais se difunde a chamada agricultura
empresarial ou lavoura comercial.
No Brasil , essa modalidade agrícola se desenvolveu
como resultado do processo de industrialização no campo, iniciado a partir das
décadas de 1960 e 1970
.
A mecanização do campo eleva a produtividade no meio rural, mas também é responsável pela substituição dos trabalhadores por maquinários, sendo um dos fatores responsáveis pela migração em massa de pessoas do campo para a cidade. No Brasil, esse processo ocorreu a partir da segunda metade do século XX, a aceleração do processo de êxodo rural.
Seus efeitos positivos foram a expansão das
lavouras de exportação, a produção em escala industrial, a ampliação da
fronteira agrícola, a concentração da propriedade e a implantação do trabalho
assalariado.
Ao contrário da agricultura de subsistência ,
a empresarial é marcada pelo agricultura intensiva ( altos investimentos,
emprego de máquinas, tratores e fertilizantes químicos para melhorar a
qualidade da terra e pelo uso da sementes selecionadas).
O governo brasileiro tem incentivado a
monocultura para a exportação: café, cana de açúcar (derivados), laranja e
soja.
Também com as inovações tecnológicas, aos
poucos, as sementes transgênicas
(organismos geneticamente modificados) estão sendo inseridas nos solos
brasileiros, porém seus efeitos na saúde humana e na natureza têm sido questionados por diferentes
organizações.
A partir da segunda metade do século XX, vários países do mundo, inclusive o Brasil, implantaram um pacote de medidas que recebeu o nome de revolução verde
Uma característica notória do processo de revolução verde foi a elevação de pesticidas e agrotóxicos para o combate e controle de pragas na produção agrícola, além de novas técnicas de adubação e fertilização.
Trabalho no Meio Rural Brasileiro
Os profissionais mais bem remunerados do setor
agropecuário são aqueles que têm qualificação técnica: médicos, veterinários,
engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, pilotos de aeronaves, motoristas
e condutores de máquinas modernas.
Geralmente, pequenos produtores que não
conseguem os recursos necessários para a subsistência de sua família são
empregados em propriedades maiores, são conhecidos como boias-frias, corumbás ou
peões, dependendo da região.
Arrendamento: Os pequenos produtores que
precisam expandir suas atividades, mas não tem terras, aluga (arrenda)
pertencentes a outro fazendeiro.
O arrendamento ocorre quando o contrato fixado
determina que o pagamento pelo usos das terras seja realizado em dinheiro. Em
casos que o acordo prevê a entrega da parte da produção, fica caracterizado
como parceria.
Modalidades
de cultura agrícola
Permanente: Corresponde a uma pequena parcela
da área cultivada do país que não necessita de um novo planto a fim de cada
colheita. Produtos: Cacau, café e laranja.
Temporária: Dependem de um novo plantio.
Produtos: algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, milho, soja e
trigo.
Pecuária
O rebanho bovino nacional, com aproximadamente
210 milhões de cabeças, é o segundo maior do mundo e sua carne é comercializada
em mais de 180 países.
A região Centro-Oeste se destaca na produção
de gado de corte e o Sudeste lidera a produção de leite e derivados.
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Até hoje, a produção leiteira é das mais importantes do vale Paraíba na Região Sudeste que se tornou uma das mais fortes áreas da zona de laticínios da Região.
Bubalino é composto aproximadamente 1,2 milhão
de cabeças das quais maior parte se encontra n Região Norte.
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A criação de caprinos envolve cerca de 14
milhões de animais em todo o território nacional. Porém é encontrada
principalmente na Região Nordeste Bahia, Ceará, Piauí e em Pernambuco.
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O Brasil tem o terceiro maior rebanho de
equinos do mundo, com 5,9 milhões de animais distribuídos pelo país, maior
concentração na Região Sudeste. É o oitavo maior exportador de carne equina.
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Asininos e muares são o destaque no Nordeste ,
juntas essas espécies somam 2,5 milhões de cabeças.
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A criação de aves cresceu muito no Brasil, nas
últimas décadas, lidera o mercado internacional, exportando para mais de140
países.
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Reforma Agraria e os Conflitos no Campo
A Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação (FAO) e os Programas das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) classificam o Brasil como o segundo país com maior
concentração de terras no mundo.
Atualmente existem cerca de 900.000 indígenas
(0,45% da população nacional) que reclamam direito a posse de terras, que lhes
foi tirado a muito tempo.
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Outro movimento é o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), sua principal reinvindicação é a pratica
da reforma agrária, mediante a desapropriação dos latifúndios improdutivos.
Segundo essa proposta, o governo indeniza os proprietários e as terras em
seguida são doadas para os trabalhadores rurais cadastrados.
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Outro problema muito grave é o trabalho escravo. Conseguimos observar em
maiores proporções nos estados de Minas Gerais, Pará, Goiás, Tocantins e São
Paulo.
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Muitos trabalhadores se ausentam de cidades
distantes e se separam de suas famílias por longos períodos, na expectativa de
retornar com dinheiro.
Porém são colocados em alojamentos precários,
condições degradantes de trabalho, mais de 12 horas diárias de jornada e
ameaçados de castigos físicos e morte. Também acabam permanecendo vinculados
devido a dívidas injustas e impagáveis com os empregadores.
Indústria
O atual momento da industrialização do Brasil vem se manifestando desde o final da Segunda Guerra Mundial, quando a política de substituição de importações foi deixada de lado em benefício dos estímulos para a entrada de capital estrangeiro, com a instalação das empresas multinacionais no país. Além disso, apesar de a maior parte das indústrias do país concentrar-se no Centro-sul do Brasil, há em curso um processo de desconcentração industrial, o que se intensifica com a chamada “Guerra Fiscal”.
Sobre
a industrialização brasileira vamos perceber
que a partir de 1930, começa um importante projeto de criação de
infraestrutura para o desenvolvimento do parque industrial.
O Governo Vargas acelera o processo industrial no país como
resposta à crise de 1929 que afetou em muito a atividade cafeeira então
predominante no país. Foram criadas as
condições de infraestrutura necessárias para a industrialização brasileira.
O governo de
Juscelino Kubitschek priorizou a construção de rodovias e obras para geração de
energia.
O processo de desconcentração industrial atualmente em voga no Brasil deve-se muito à política de ações públicas que envolve o Estado em suas esferas municipal, estadual e federal. A primeira questão é a política de implantação de zonas e parques industriais no país, a exemplo da criação da Zona Franca de Manaus.
O governo brasileiro a investiu na Região
Norte através de vários programas um
deles a implantação da Zona Franca de Manaus.
Com vantagens
econômico para a criação de empregos industriais e a disponibilidade de terras
a baixo preço.
Com
o objetivo de desconcentração industrial, ação do Estado, por meio de políticas
de desenvolvimento regional.
Além disso, há uma guerra fiscal em curso, em que as diferentes unidades federativas e suas cidades lutam, cada vez mais, para atrair as fábricas para o seu território.
A
partir de 1964, amplia-se o parque industrial para atender à demanda da
modernização da agricultura.
Hoje os estados considerados
mais industrializados do Brasil estão concentrados no Complexo Regional do
Centro-Sul.
E os estados da Região Sudeste, participam com
o maior valor gerado pela atividade industrial no Brasil.
A
produção industrial brasileira é grande e diversificada.
Hoje
os estudo nos mostram que distribuição
espacial revela, ainda hoje, forte concentração geográfica. As responsabilidade
dos seguintes estados da indústria são dos seguintes estados, devido a sua
concentração geográfica: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande
do Sul.
A agricultura
extensiva no Brasil tem um forte
desempenho em são Paulo, em 2003 e 2004, o maior exportador mundial de soja e
vem mantendo a posição de segundo maior produtor, após os Estados Unidos, a
expansão da fronteira agrícola sobre as áreas do Cerrado
Já
a agricultura familiar no Brasil concentra-se: Na região Norte, junto aos
domínios naturais da Amazônia
Na segunda metade do século XX, o parque industrial brasileiro ampliou-se significativamente, estando ligado, entre outros fatores, à modernização agrícola com a mecanização de sua produção.
A mecanização agrícola e a liberação de mão de obra na agricultura foram
importantes fatores de migração da população do campo para as cidades.
A concentração
fundiária (de terras), que se observa, entre outros estados, no Paraná e no
Mato Grosso do Sul, é fator de expropriação ( expulsão da Terra) de camponeses
que passam a buscar áreas da fronteira agrícola da Amazônia ou se direcionam
aos centros urbanos
Os boias-frias são trabalhadores sazonais relativo a estação do ano) característicos
da implantação de relações capitalistas modernas no campo.
Fatos importantes sobre a industrialização:
A existência da fome
no mundo é reflexo do preço elevado dos alimentos, da falta de acesso à terra,
do controle das multinacionais no mercado agrícola, entre outras causas.
A intensa mecanização
leva à redução da mão de obra e à mudança nas relações de trabalho, com a
especialização de funções e o aumento do trabalho assalariado e de diaristas.
As modificações na estrutura fundiária provocam
desemprego no campo, intenso êxodo rural, além de aumentar o contingente de
trabalhadores sem direito à terra e sua exclusão social.
O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915), que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem. Isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.
A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa. Outra ideologia particular é quanto aos trabalhadores que deveriam ganhar bem para consumir mais.
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