terça-feira, 11 de outubro de 2016

Agropecuária no Brasil


Economia e Relações Internacionais do Brasil


Os aspectos naturais e a dimensão territorial  influenciam na economia  em escala regional e nacional.
A dimensão de alimentos em todo o país é consequência da temperatura e da umidade elevada em quase todo o territóri.

Nas últimas décadas o Brasil apresentou avanços significativos, alterando seu perfil de país agrário para industrial.

Agropecuária


A agricultura e a pecuária são consideradas atividades primárias.


Agricultura: Uso do solo para plantio e cultivo, tanto com fins comerciais quanto para a subsistência de grupos sociais que ocupam pequenas propriedades.
Pecuária: Criação, manutenção e comercialização de animais (aves, bovinos, suínos, equinos, ovinos, caprinos, asininos, muares).
Agropecuária: Conjunto de atividades agrícolas e pecuárias exercidas com fins lucrativos.
 


Conhecendo os setores primário, secundário e terciário.



 Setor primário são considerados como matérias-primas levadas para outras indústrias, a fim de se transformarem em produtos industrializados. As atividades importantes neste setor inclui agricultura, a pesca, a pecuária e a mineração em geral.



Setor secundário é o setor da economia que transforma matéria-prima, extraídos e ou produzidos pelo setor primário, em produtos de consumo, ou em máquinas industriais, industrialização.


Setor terciário corresponde às atividades de comércio de bens e à prestação de serviços. Abrange uma vasta gama de atividades que vão desde o comércio de mercadorias à administração pública, passando por transportes, atividades financeiras e imobiliárias, serviços a empresas ou pessoais, educação, saúde e promoção social.




Agricultura de subsistência: Se caracteriza pelo modo extensivo de produção baseado em técnicas rudimentares de cultivo: queimada, usos de enxada, pouco cuidado com o solo e pequena produtividade.



 sistema extensivo de mão de obra

 
A imagem mostra uma produção agrícola marcada pela presença de um relativo número de camponeses, retratando uma paisagem de produção rural pautada em técnicas rudimentares, porém com produção em grande quantidade. Esses traços são característicos do sistema extensivo de mão de obra.

 
Agricultura empresarial: Apesar da utilização recorrentes de métodos tradicionais, cada vez mais se difunde a chamada agricultura empresarial ou lavoura comercial.
No Brasil , essa modalidade agrícola se desenvolveu como resultado do processo de industrialização no campo, iniciado a partir das décadas de 1960 e 1970

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A mecanização do campo eleva a produtividade no meio rural, mas também é responsável pela substituição dos trabalhadores por maquinários, sendo um dos fatores responsáveis pela migração em massa de pessoas do campo para a cidade. No Brasil, esse processo ocorreu a partir da segunda metade do século XX,  a aceleração do processo de êxodo rural.
Seus efeitos positivos foram a expansão das lavouras de exportação, a produção em escala industrial, a ampliação da fronteira agrícola, a concentração da propriedade e a implantação do trabalho assalariado.
Ao contrário da agricultura de subsistência , a empresarial é marcada pelo agricultura intensiva ( altos investimentos, emprego de máquinas, tratores e fertilizantes químicos para melhorar a qualidade da terra e pelo uso da sementes selecionadas).


O governo brasileiro tem incentivado a monocultura para a exportação: café, cana de açúcar (derivados), laranja e soja.
Também com as inovações tecnológicas, aos poucos, as sementes transgênicas  (organismos geneticamente modificados) estão sendo inseridas nos solos brasileiros, porém seus efeitos na saúde humana e na natureza  têm sido questionados por diferentes organizações.

A partir da segunda metade do século XX, vários países do mundo, inclusive o Brasil, implantaram um pacote de medidas que recebeu o nome de revolução verde
Uma característica notória do processo de revolução verde foi a elevação de pesticidas e agrotóxicos para o combate e controle de pragas na produção agrícola, além de novas técnicas de adubação e fertilização.

Trabalho no Meio Rural Brasileiro


Os profissionais mais bem remunerados do setor agropecuário são aqueles que têm qualificação técnica: médicos, veterinários, engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, pilotos de aeronaves, motoristas e condutores de máquinas modernas.

Geralmente, pequenos produtores que não conseguem os recursos necessários para a subsistência de sua família são empregados em propriedades maiores, são conhecidos como boias-frias, corumbás ou peões, dependendo da região.

Arrendamento: Os pequenos produtores que precisam expandir suas atividades, mas não tem terras, aluga (arrenda) pertencentes a outro fazendeiro.
O arrendamento ocorre quando o contrato fixado determina que o pagamento pelo usos das terras seja realizado em dinheiro. Em casos que o acordo prevê a entrega da parte da produção, fica caracterizado como parceria.


 Modalidades de cultura agrícola

Permanente: Corresponde a uma pequena parcela da área cultivada do país que não necessita de um novo planto a fim de cada colheita. Produtos: Cacau, café e laranja.
Temporária: Dependem de um novo plantio. Produtos: algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, milho, soja e trigo.


Pecuária


O rebanho bovino nacional, com aproximadamente 210 milhões de cabeças, é o segundo maior do mundo e sua carne é comercializada em mais de 180 países.
A região Centro-Oeste se destaca na produção de gado de corte e o Sudeste lidera a produção de leite e derivados.
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Até hoje, a produção leiteira é das mais importantes do vale Paraíba na  Região Sudeste que se tornou uma das mais fortes áreas da zona de laticínios da Região.

Bubalino é composto aproximadamente 1,2 milhão de cabeças das quais maior parte se encontra n Região Norte.
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A criação de caprinos envolve cerca de 14 milhões de animais em todo o território nacional. Porém é encontrada principalmente na Região Nordeste Bahia, Ceará, Piauí e em Pernambuco.
 
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O Brasil tem o terceiro maior rebanho de equinos do mundo, com 5,9 milhões de animais distribuídos pelo país, maior concentração na Região Sudeste. É o oitavo maior exportador de carne equina.
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Asininos e muares são o destaque no Nordeste , juntas essas espécies somam 2,5 milhões de cabeças.
 
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A criação de aves cresceu muito no Brasil, nas últimas décadas, lidera o mercado internacional, exportando para mais de140 países.
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Reforma Agraria  e os Conflitos no Campo


A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e os Programas das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) classificam o Brasil como o segundo país com maior concentração de terras no mundo.

Atualmente existem cerca de 900.000 indígenas (0,45% da população nacional) que reclamam direito a posse de terras, que lhes foi tirado a muito tempo.
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Outro movimento é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), sua principal reinvindicação é a pratica da reforma agrária, mediante a desapropriação dos latifúndios improdutivos. Segundo essa proposta, o governo indeniza os proprietários e as terras em seguida são doadas para os trabalhadores rurais cadastrados.
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Outro problema muito grave  é o trabalho escravo. Conseguimos observar em maiores proporções nos estados de Minas Gerais, Pará, Goiás, Tocantins e São Paulo.
 
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Muitos trabalhadores se ausentam de cidades distantes e se separam de suas famílias por longos períodos, na expectativa de retornar com dinheiro.
Porém são colocados em alojamentos precários, condições degradantes de trabalho, mais de 12 horas diárias de jornada e ameaçados de castigos físicos e morte. Também acabam permanecendo vinculados devido a dívidas injustas e impagáveis com os empregadores.



Indústria




O atual momento da industrialização do Brasil vem se manifestando desde o final da Segunda Guerra Mundial, quando a política de substituição de importações foi deixada de lado em benefício dos estímulos para a entrada de capital estrangeiro, com a instalação das empresas multinacionais no país. Além disso, apesar de a maior parte das indústrias do país concentrar-se no Centro-sul do Brasil, há em curso um processo de desconcentração industrial, o que se intensifica com a chamada “Guerra Fiscal”.

Sobre a industrialização brasileira vamos perceber  que a partir de 1930, começa um importante projeto de criação de infraestrutura para o desenvolvimento do parque industrial.
O Governo Vargas acelera o processo industrial no país como resposta à crise de 1929 que afetou em muito a atividade cafeeira então predominante no país. Foram criadas as condições de infraestrutura necessárias para a industrialização brasileira.

O governo de Juscelino Kubitschek priorizou a construção de rodovias e obras para geração de energia.

O processo de desconcentração industrial atualmente em voga no Brasil deve-se muito à política de ações públicas que envolve o Estado em suas esferas municipal, estadual e federal. A primeira questão é a política de implantação de zonas e parques industriais no país, a exemplo da criação da Zona Franca de Manaus.

 O governo brasileiro a investiu na Região Norte  através de vários programas um deles a implantação da Zona Franca de Manaus.
Com vantagens econômico para a criação de empregos industriais e a disponibilidade de terras a baixo preço.


Com o objetivo de desconcentração industrial, ação do Estado, por meio de políticas de desenvolvimento regional.

Além disso, há uma guerra fiscal em curso, em que as diferentes unidades federativas e suas cidades lutam, cada vez mais, para atrair as fábricas para o seu território.

A partir de 1964, amplia-se o parque industrial para atender à demanda da modernização da agricultura.
Hoje os estados considerados mais industrializados do Brasil estão concentrados no Complexo Regional do Centro-Sul.
E   os estados da Região Sudeste, participam com o maior valor gerado pela atividade industrial no Brasil.

A produção industrial brasileira é grande e diversificada.
Hoje os estudo nos mostram que  distribuição espacial revela, ainda hoje, forte concentração geográfica. As responsabilidade dos seguintes estados da indústria são dos seguintes estados, devido a sua concentração geográfica: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
A agricultura extensiva  no Brasil tem um forte desempenho em são Paulo, em 2003 e 2004, o maior exportador mundial de soja e vem mantendo a posição de segundo maior produtor, após os Estados Unidos, a expansão da fronteira agrícola sobre as áreas do Cerrado

Já a agricultura familiar no Brasil concentra-se: Na região Norte, junto aos domínios naturais da Amazônia

Na segunda metade do século XX, o parque industrial brasileiro ampliou-se significativamente, estando ligado, entre outros fatores, à modernização agrícola com a mecanização de sua produção.

A mecanização agrícola e a liberação de mão de obra na agricultura foram importantes fatores de migração da população do campo para as cidades.
A concentração fundiária (de terras), que se observa, entre outros estados, no Paraná e no Mato Grosso do Sul, é fator de expropriação ( expulsão da Terra) de camponeses que passam a buscar áreas da fronteira agrícola da Amazônia ou se direcionam aos centros urbanos

Os boias-frias são trabalhadores sazonais relativo a estação do ano) característicos da implantação de relações capitalistas modernas no campo.

Fatos importantes sobre a industrialização:

A existência da fome no mundo é reflexo do preço elevado dos alimentos, da falta de acesso à terra, do controle das multinacionais no mercado agrícola, entre outras causas.
A intensa mecanização leva à redução da mão de obra e à mudança nas relações de trabalho, com a especialização de funções e o aumento do trabalho assalariado e de diaristas.
As modificações na estrutura fundiária provocam desemprego no campo, intenso êxodo rural, além de aumentar o contingente de trabalhadores sem direito à terra e sua exclusão social.


O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915), que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem. Isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.


A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa. Outra ideologia particular é quanto aos trabalhadores que deveriam ganhar bem para consumir mais.

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