Maomé e o Islamismo
Para
os ocidentais a origem do povo árabe se explique através de Ismael.
Povo
árabe: descendentes de Ismael irmão de Isaque ambos filhos de Abraão, ou seja,
irmãos.
Portanto
árabes e judeus seriam povos irmãos, todos de origem semita.
História de Maomé
Mohamed:
Conhecido como Maomé foi o fundador do islamismo.
Segundo
o próprio teve um encontro com o anjo Gabriele e veio a mudar seu comportamento
radicalmente, tornando sua reliosidade muito mais ativa no dia a dia. Sendo o
último profeta de Deus na terra e aperfeiçoando a religiosidade.
Cidade
de adoração Meca.
Tornou-se
monoteísta e pregava sobre o paraíso.
Para
os beduínos que seguiram Maomé: Promessa de paraíso, alimentação farta,
temperatura amena e linda mulheres
Para
os habitantes de Meca foi rejeitada esta visão e depois veio a perseguição a
Maomé.
Crescimento do Islamismo
Maomé
deu origem a Jihad “esforço”, ou seja, lutar pela defesa do islamismo.
Após
a morte de Maomé (com 62 anos), teve início varias lideranças, mas a que vamos
enfatizar foi a Dinastia Omíadas, submetendo a população ao islamismo
começando:
- Continente africano
- Estreito de Gibraltar
- Península Ibérica,
- Partiram para Gália onde foram detidos Carlos Martel.
- Maomé se retirou para Medina onde os beduínos se juntaram a ele e posteriormente conquistaram Meca e assim tomaram posse de Caaba ( o que eles acreditam ser o lugar mais sagrado do Mundo).
- Em Caaba encontrava-se também a Pedra negra conhecida por ser o símbolo da comunicação do homem com Deus.
- misturando com os habitantes da região do Maghreb, converteram-se à religião muçulmana e passaram a ser chamados de mouros
Invasão a Meca
Sete
anos após a Hégira (629), passou a organizar bloqueios a caravanas que se
dirigiram a Meca, prejudicando bastante a economia. Posteriormente invadiu a
cidade destruiu os ídolos de Caaba e estabeleceu a supremacia do monoteísmo islâmico.
O
profeta manteve Caaba como local sagrado e a Pedra Negra continuou como símbolo
da comunicação do homem com Deus.
Motivos da Perseguição
Crença
de um único Deus tornava as atividades dos líderes religiosos se sentido.
O
poder político e econômico perderia seu fundamento afetando a estrutura social.
Curiosidade:
Hégira, palavra por vezes traduzida como "fuga", embora o seu sentido preciso seja de "emigração", mas não num sentido geográfico, mas de separação em relação à família e ao clã. O calendário islâmico tem início no dia em que começou a Hégira, 16 de Julho de 622
Cultura Religiosa
Entre
os historiadores é quase unanime que o
islamismo seja a fusão do cristianismo, com judaísmo e elementos da cultura
pagã.
Quem
se converter para o islamismo deve:
- Acreditar que só Ala é Deus e Maomé seu ultimo profeta.
- Orar cinco vezes ao dia voltado para Meca.
- Ir a Meca uma vez na vida.
- Dar esmola conforme as posses.
- Jejuar no mês de Ramadã.
- Fazer Jihad ( somente se houver necessidade).
Sobre o islamismo:
Alcorão
é o livro sagrado do islamismo.
Existe
um segundo livro conhecido como Suna (relatos sobre a vida de Maomé).
Aqueles
que se mantiverem féis apenas ao alcorão são conhecidos como xiitas.
Os
que também respeitam a Suna são chamados de Sunitas .
Cultura Geral
Os
árabes introduziram os algarismos arábicos (1,2,3,...)
Omar
Khayan se tornou conhecido pela obra Mil e uma noites.
Expressões do mundo islamisco pouco conhecidas no Ocidente:
Mouros: Povos habitantes
da região norte da África.
Islã: Conjunto de
sociedade que formam o islamismo ao redor do mundo.
Califas: Chefe máximo no
mundo islâmico.
Sheik: Era a espécie de líder
local.
Aiatolá: Grandes líderes
religiosos.
Sultão: Título atribuído
ao imperados da Turquia.
Outros destaques dos árabes:
Escrita
artística (letras com desenhos), arquitetura, medicina e ótimos comerciantes.
Xiitas e Sunitas
Os sunitas e os xiitas são dois grupos de muçulmanos
que apresentam diferenças políticas e por isso, estiveram muito tempo em
conflito.
Eles estão
localizados em maior parte na Arábia Saudita (maioria sunita) e no Irã (maioria
xiita).
Além desses países,
é possível encontrar algumas minorias de sunitas e xiitas no Afeganistão,
Iraque, Barein, Azerbaidjão, Iêmen, Índia, Kuwait, Líbano, Paquistão, Catar,
Síria, Turquia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Os
sunitas e xiitas compartilham dos mesmos dogmas da fé islâmica.
Os sunitas, por sua
vez, são considerados mais ortodoxos. Além de seguirem os preceitos da religião
islâmica segundo o Alcorão e a Sharia, também baseiam suas crenças na Suna,
livro que relata os feitos de Maomé.
Fonte: todamateria.com.br/sunitas-e-xiitas/
As influências dos árabes, na região, são:
Contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação
de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações
de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.
A expansão da civilização
árabe, durante a Idade Média, tanto a Ocidente quanto a Oriente.
Por serem temidos conseguiram se expandir significativamente na Europa.
As cruzadas levaram a tentativa do cristianismo e o islamismo se espalharem pelo mundo inteiro, chamada Guerra Santa.
O ideal de expansão do povo árabe e dos europeus esteve relacionado ao desenvolvimento da chamada “guerra santa” contra os infiéis
As cruzadas levaram a tentativa do cristianismo e o islamismo se espalharem pelo mundo inteiro, chamada Guerra Santa.
O ideal de expansão do povo árabe e dos europeus esteve relacionado ao desenvolvimento da chamada “guerra santa” contra os infiéis
Mil e Uma Noites
O escritor argentino Jorge Luís Borges era
profundamente influenciado e inspirado por literatura árabe e, nesse texto,
evidencia a dimensão da grandeza e da importância do clássico As mil e uma noites para a literatura
universal, oferece leituras ilimitadas sobre os temas de que trata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário