segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Maomé e o Islamismo

Maomé e o Islamismo


Para os ocidentais a origem do povo árabe se explique através de Ismael.
Povo árabe: descendentes de Ismael irmão de Isaque ambos filhos de Abraão, ou seja, irmãos.
Portanto árabes e judeus seriam povos irmãos, todos de origem semita.

História de Maomé


Mohamed: Conhecido como Maomé foi o fundador do islamismo.
Segundo o próprio teve um encontro com o anjo Gabriele e veio a mudar seu comportamento radicalmente, tornando sua reliosidade muito mais ativa no dia a dia. Sendo o último profeta de Deus na terra e aperfeiçoando a religiosidade.
Cidade de adoração Meca.
Tornou-se monoteísta e pregava sobre o paraíso.
Para os beduínos que seguiram Maomé: Promessa de paraíso, alimentação farta, temperatura amena e linda mulheres
Para os habitantes de Meca foi rejeitada esta visão e depois veio a perseguição a Maomé.

Crescimento do Islamismo

Maomé deu origem a Jihad “esforço”, ou seja, lutar pela defesa do islamismo.
Após a morte de Maomé (com 62 anos), teve início varias lideranças, mas a que vamos enfatizar foi a Dinastia Omíadas, submetendo a população ao islamismo começando:
  • Continente africano
  • Estreito de Gibraltar
  • Península Ibérica,
  • Partiram para Gália onde foram detidos Carlos Martel.
  • Maomé se retirou para Medina onde os beduínos se juntaram a ele e posteriormente conquistaram Meca e assim tomaram posse de Caaba ( o que eles acreditam ser o lugar mais sagrado do Mundo).
  • Em Caaba encontrava-se também a Pedra negra conhecida por ser o símbolo da comunicação do homem com Deus.
  • misturando com os habitantes da região do Maghreb, converteram-se à religião muçulmana e passaram a ser chamados de mouros

 O monoteísmo, influenciado  pelo cristianismo e do judaísmo,  foi observado por Maomé.

Invasão a Meca

Sete anos após a Hégira (629), passou a organizar bloqueios a caravanas que se dirigiram a Meca, prejudicando bastante a economia. Posteriormente invadiu a cidade destruiu os ídolos de Caaba e estabeleceu  a supremacia do monoteísmo islâmico. 
O profeta manteve Caaba como local sagrado e a Pedra Negra continuou como símbolo da comunicação do homem com Deus.

Motivos da Perseguição

Crença de um único Deus tornava as atividades dos líderes religiosos se sentido.
O poder político e econômico perderia seu fundamento afetando a estrutura social.

Curiosidade:

Hégira, palavra por vezes traduzida como "fuga", embora o seu sentido preciso seja de "emigração", mas não num sentido geográfico, mas de separação em relação à família e ao clã. O calendário islâmico tem início no dia em que começou a Hégira, 16 de Julho de 622


Cultura Religiosa

Entre os historiadores é quase unanime que  o islamismo seja a fusão do cristianismo, com judaísmo e elementos da cultura pagã.
Quem se converter para o islamismo deve:
  • Acreditar que só Ala é Deus e Maomé seu ultimo profeta.
  • Orar cinco vezes ao dia voltado para Meca.
  • Ir a Meca uma vez na vida.
  • Dar esmola conforme as posses.
  • Jejuar no mês de Ramadã.
  • Fazer Jihad ( somente se houver necessidade).

Sobre o islamismo:

Alcorão é o livro sagrado do islamismo.
Existe um segundo livro conhecido como Suna (relatos sobre a vida de Maomé).
Aqueles que se mantiverem féis apenas ao alcorão são conhecidos como xiitas.
Os que também respeitam a Suna são chamados de Sunitas .

Cultura Geral

Os árabes introduziram os algarismos arábicos (1,2,3,...)
Omar Khayan se tornou conhecido pela obra Mil e uma noites.
Expressões do mundo islamisco pouco conhecidas no Ocidente:
Mouros: Povos habitantes da região norte da África.
Islã: Conjunto de sociedade que formam o islamismo ao redor do mundo.
Califas: Chefe máximo no mundo islâmico.
Sheik: Era a espécie de líder local.
Aiatolá: Grandes líderes religiosos.
Sultão: Título atribuído ao imperados da Turquia.
Outros destaques dos árabes:
Escrita artística (letras com desenhos), arquitetura, medicina e ótimos comerciantes.


Xiitas e Sunitas

Os sunitas e os xiitas são dois grupos de muçulmanos que apresentam diferenças políticas e por isso, estiveram muito tempo em conflito.
Eles estão localizados em maior parte na Arábia Saudita (maioria sunita) e no Irã (maioria xiita).
Além desses países, é possível encontrar algumas minorias de sunitas e xiitas no Afeganistão, Iraque, Barein, Azerbaidjão, Iêmen, Índia, Kuwait, Líbano, Paquistão, Catar, Síria, Turquia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Os sunitas e xiitas compartilham dos mesmos dogmas da fé islâmica. 
Os sunitas, por sua vez, são considerados mais ortodoxos. Além de seguirem os preceitos da religião islâmica segundo o Alcorão e a Sharia, também baseiam suas crenças na Suna, livro que relata os feitos de Maomé.
Fonte: todamateria.com.br/sunitas-e-xiitas/


As influências dos árabes, na região, são:
Contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.
A expansão  da civilização árabe, durante a Idade Média, tanto a Ocidente quanto a Oriente.
Por serem temidos conseguiram se expandir significativamente na Europa.
As cruzadas levaram a tentativa do cristianismo e o islamismo se espalharem pelo mundo inteiro, chamada Guerra Santa.
O ideal de expansão do povo árabe  e dos europeus esteve relacionado ao desenvolvimento da chamada “guerra santa” contra os infiéis

Mil e Uma Noites
O escritor argentino Jorge Luís Borges era profundamente influenciado e inspirado por literatura árabe e, nesse texto, evidencia a dimensão da grandeza e da importância do clássico As mil e uma noites para a literatura universal, oferece leituras ilimitadas sobre os temas de que trata.

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