quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

População Brasileira – Povo brasileiro

População Brasileira – Povo brasileiro



  • População que ocupa uma região um território brasileiro.
  • Povo apresenta uma população com traços culturais, sociais em comum.
  • Povo brasileiro é heterogêneo.



Imigrantes - Brasil

  • Pais adulto
  • Uma grande miscigenação.
  • Principalmente no sec. XIX com a cafeicultura.



IBGE


  • Temos censo a cada 10 anos
  • 191.000.000
  • A população é maior nas regiões metropolitanas
  • São Paulo mais de 40 milhões
  • Estado de Roraima 600 mil



  • 18 a 24 anos – Nível de ensino superior 
  • 1999 - 33%       2009 – 62%   Brancos
  • 1999 – 08%      2009 – 31%   Pardos
  • 1999– 7,8%      2009  - 28%   Negros

Política empregada em questão de cotas.
Política de ação afirmativa no Brasil.


  • Miscigenados e negros representam 51 % população brasileira.
  • Miscigenados e negros representam 70 % população brasileira.



Povo brasileiro


Povo indígena 0,3 % indígenas.

Consequências

  • Escravidão
  • Extermínio
  • Doenças dos brancos
  • Alcoolismo
  • Brigas por propriedade rurais
  • Segundo o estatuto do indígena 1973 e a constituição federal 1988 o indígena é considerado como povo tutelado.
  • Principal objetivo é integrar o povo indígena  de forma pacifica.

Povo

  • 241 Povos indígenas no Brasil
  • 180 línguas
  • 12% é demarcada como reserva indígena


População de Imigrantes


Portugueses
Italianos
Espanha
Alemanha
Japoneses
Sírios, libaneses, palestinos
Argentinos, Bolivianos, Haiti ( atualmente)

A transição demográfica caracteriza-se pela:


  •  redução das taxas de natalidade em face da manutenção ou redução dos índices de mortalidade, caracterizando uma inversão na pirâmide etária, causada, sobretudo, pelo aumento na expectativa de vida. 
  • O Brasil, antes considerado um “país jovem”, agora é tido como um “país adulto”, com vistas a tornar-se um “país idoso”, tal qual ocorre na Europa.

Taxa de natalidade


A diminuição das taxas de natalidade pelas de mortalidade perfaz o cálculo do crescimento vegetativo ou natural de uma dada população em um determinado período de tempo.
Taxa de natalidade é um ramo da demografia que determina o número de nascidos vivos a cada mil habitantes de uma determinada área ou região, por um determinado período de tempo, geralmente um ano. O cálculo é feito dividindo-se o número de nascimentos vivos pela população total da região.


Taxa de Mortalidade


A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região em um período de tempo. A taxa é expressa comumente em unidades de morte por 1000 pessoas ao
Taxa de natalidade: é a relação matemática entre o número de nascimentos em um ano em relação ao total de habitantes de um determinado local. Essa relação é expressa para cada mil habitantes (‰ - por mil) e não inclui aqueles que já nascem mortos (natimortos).

Confira o exemplo:

Em uma cidade, cuja população é de 20 mil pessoas, houve um registro de 150 nascidos vivos durante um ano. Qual é a taxa de natalidade?
Nascimentos anuais: 155 – População total: 20000
Taxa de natalidade (Tn) = nascimentos x 1000
§     nº de habitantes
Tn = 155 x 1000
§     20000
Tn = 7,75‰


Na cidade em questão, para cada mil pessoas, nasceram 7,75 crianças.


Taxa de mortalidade: representa o número de falecimentos durante o período de um ano para cada mil habitantes. O cálculo é muito semelhante ao da taxa de natalidade. Veja:
Na mesma cidade do exemplo anterior, o número de falecimentos em um ano foi de 65 pessoas. Então a taxa de mortalidade é:
Taxa de mortalidade (Tm) = 75 x 1000
§     20000
Tm = 3,75‰
Nessa cidade, morreram 3,75 pessoas para cada mil habitantes.


Saldo Migratório


Saldo migratório: é o resultado do número de migrantes (pessoas que chegam) menos o número de imigrantes (pessoas que saem).
Considerando a sequência dos exemplos anteriores, temos que na referida cidade houve uma saída de 500 pessoas e uma entrada de 1650 migrantes.

Assim:
Saldo migratório (Sm) = migrantes – imigrantes
S.m = 1650 – 500 → Sm = 1150
Portanto, nessa cidade, o saldo migratório foi positivo e totalizou 1150 habitantes.
Agora que já sabemos os conceitos acima, podemos entender melhor o crescimento vegetativo e o crescimento absoluto


Crescimento Vegetativo


O crescimento vegetativo representa a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. É também chamado de crescimento natural.

Crescimento Absoluto


Já o crescimento absoluto é número de nascimentos menos o número de falecimentos somado ao saldo migratório, dividido pela população total, em porcentagem (%).

Com base na cidade acima mencionada, vamos calcular o crescimento populacional vegetativo e absoluto:
Crescimento vegetativo = Tn – Tm
CV = 7,75 – 3,75
CV = 4‰
Crescimento Absoluto = Nascimentos – mortes + saldo migratório x 100
·                População Total
CA = 155 -75 + 1150 x 100
·                20000
CA = 6,15 %
Portanto, a taxa de crescimento vegetativo dessa cidade foi de 4 por mil e o crescimento absoluto foi de 6,15% durante o período de um ano. 


A expectativa de vida do brasileiro com mais de 65 anos vem melhorando nas últimas décadas.

Industrialização


A partir de meados da década de 1960, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população rural, em razão da industrialização que se acentua desde o final da década de 1950, provocando migrações do campo para a cidade.

Teoria malthusiana


A teoria malthusiana foi elaborada por Thomas Robert Malthus, pastor protestante, por volta de 1798. Ele acreditava que a população tinha potencial de crescimento ilimitado, enquanto a natureza, inversamente, recursos limitados para alimentá-la. Enquanto as populações crescem, segundo ele, em PG (Progressão Geométrica), a produção de alimentos cresce em PA (Progressão Aritmética). Para evitar as tragédias da subnutrição, fome, doenças, etc. Malthus pregava a sujeição moral como forma de controle, que previa a abstinência sexual e o adiantamento de casamentos, e era estritamente contra o uso de contraceptivos.


A teoria que se preocupa com o crescimento populacional frente à disponibilidade de alimentos é a malthusiana. Thomas R. Malthus defendia que o crescimento da população obedeceria aos termos de uma progressão geométrica, enquanto os alimentos evoluiriam conforme uma progressão aritmética.

 Teoria neomalthusiano


Teoria neomalthusiano surgiu após a 2º Guerra Mundial, no período keynesiano, quando as multinacionais passaram a investir em alguns países subdesenvolvidos (industrialização tardia). Pregava uma forma de controle na qual o Estado deveria patrocinar todo o tipo de assistência, inclusive aborto, vasectomia, ligadura de trompa etc. Argumentava que os jovens eram um peso para os adultos, já que o Estado teria que investir em educação e saúde pública ao invés de investir em recursos produtivos, e de que a baixa renda per capita de um país ocorre em função da explosão demográfica no mesmo.

Neomalthusianos defendiam o controle da natalidade preponderantemente nos países subdesenvolvido
Acabaram não se confirmando devido as ações governamentais e a urbanização implicaram forte queda nas taxas de natalidade, exceto em países muçulmanos e da África Subsaariana, entre outros.
O neomalthusianismo difere do malthusianismo clássico no sentido de considerar necessária a implementação de métodos contraceptivos para o controle do crescimento demográfico da população mundial. Thomas Malthus, em razão de sua orientação religiosa, era contra essas premissas, defendendo aquilo que chamava de “controle moral”.


Incentivos dos Países Industrializados

Enquanto governos com população em crescimento tentam evitar o excesso de crianças, países já com economia desenvolvida enfrentam o problema de diminuição da taxa de fecundidade e envelhecimento da população. Para isso, os governos oferecem subsídios que incentivam os pais a terem mais filhos.
  • A Austrália é um dos países que mais incentivam a reprodução e ajudam os casais a terem filhos. O Departamento de Assistência Familiar tem uma série de subsídios que ajudam famílias que têm filhos, biológicos ou mesmo adotados.Entre as diferentes formas de apoio, há uma ajuda para famílias que já criam adolescentes, subsídio para que crianças estudem e, especialmente, um "bônus bebê" e licença maternidade paga. O Bônus bebê é uma série de 13 pagamentos quinzenais que o governo oferece para ajudar nos custos de criar um recém-nascido. O primeiro pagamento é equivalente a cerca de R$ 1.500 e os outros de mais de R$ 650. Já a licença maternidade paga oferece até 18 pagamentos semanais de cerca de R$ 1.000 para que os pais deixem o trabalho para cuidar da criança. Os subsídios chegaram a aumentar em 14% o número de nascimentos ao longo da última década.

  • A França também oferece subsídios a fim de incentivar o nascimento de novas crianças e tentar evitar o envelhecimento da população. Ao longo da última década, o governo francês conseguiu aumentar a taxa de natalidade ao oferecer subsídios, longas licenças maternidades e cuidados gratuitos a crianças com menos de 3 anos. Em 2006, uma lei passou a pagar o equivalente a quase R$ 1.800 por mês para mulheres que têm o terceiro filho - o dobro do que pagam para o segundo.

  • Na Alemanha, uma lei de 2007 passou a incentivar o aumento da taxa de fecundidade com subsídios para os pais. O objetivo também era evitar que a população envelheça demais. O governo permite que adultos parem de trabalhar após terem filhos e recebam o equivalente a dois terços do salário que ganhavam por um ano (com o limite de cerca de R$ 4.000 por mês). 

  • A Suécia, a Estônia e a Escócia também têm leis que oferecem subsídios para que casais tenham filhos.












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