quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Repúbliva Velha

 A República da espada

O período republicano do Brasil que se entende de 1889 á 1894 é conhecido como República da Espada.
Durante este período os governantes do Brasil foram os marechais Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca. E mesmo eles sendo militares, o Exército brasileiro não tinha domínio sobre o País, tinham apenas o dever de fortalecer os estabelecimentos republicanos, e condicionar as lideranças politicas civis, que representavam as classes dominantes para assumirem o poder.

 Constituição de 1891

  • Foi elaborada por uma Assembleia Constituinte.
  •  Estabeleceu como forma de governo a República; como sistema de governo o Presidencialismo.
  •  Sofreu forte influência dos Estados Unidos. O País passou a chamar-se República dos Estados Unidos do Brasil.
  • Transformou o Brasil em federação composta de 20 estados autônomos.
  • Impôs o voto universal (direto) e descoberto (aberto) para todos os cidadãos maiores de 21 anos. Não podiam votar analfabetos, mulheres, mendigos, praças de pré e religiosos de ordem monástica.
  •  Adotou a divisão em três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
  •  promoveu a separação entre a igreja católica e o Estado.


Observação – O presidente da República era eleito para um mandato de 4 anos, vedada a reeleição.



República Oligárquica ou republicado Coronéis

Em 1894 inicia-se um novo período administrativo no Brasil. Prudente de Moraes assume a Presidência da República e a política aplicada era baseada na existência das oligarquias estaduais.
As oligarquias mais influentes com o governo eram a de Minas Gerais e a de São Paulo, controlando assim o Governo Federal.
Essa política foi conhecida também como “Republica café com leite” em que os dois estados citados revezavam o poder. São Paulo era um estado muito rico e importante para o cultivo do café, já Minas Gerais era um dos maiores estados produtores de leite e que tinha o maior “curral eleitoral”. Esta política marcou toda a República Velha, alternando os Presidentes mineiros e paulistas.

Durante o governo de Campos Sales (1898-1902) efetivou-se o que marcou a República Oligárquica: a política dos governadores. Esta política baseava-se nos acordos e alianças entre o Presidente da República e os governadores de Estado. Funcionava como uma troca de favores. Os governadores apoiavam os candidatos ao Governo Federal e em troca o governo eleito nunca interferia nas eleições estaduais.

O Coronelismo

As eleições na república das oligarquias. Um personagem fundamental para entendermos essa aliança é o “coronelismo”. Este título foi criado ainda na Monarquia. Porém com a República eles continuaram com grande prestígio social, político e econômico. Exerciam um poder enorme em suas localidades e exerciam também certa pressão sobre a população. Um exemplo disso é que nas proximidades das suas propriedades o Coronel controlava todos os votos eleitorais à seu favor. Esses locais ficaram conhecidos como “currais eleitorais”.

Em ano de eleição, todos os “afilhados” políticos do Coronel votavam no candidato que o “padrinho” apoiava. Esse controle de votos ficou conhecido como “voto de cabresto”, que se tornou frequente em toda Primeira República e foi, justamente, o que manteve as repúblicas oligárquicas no poder.

Conclusão
Podemos perceber que a economia rural era de fundamental importância para o Brasil, principalmente a produção do café.

Tenentista

 O movimento Tenentista era constituído por jovens tenentes do exército que, apesar de serem conservadores, lutaram contra a política das oligarquias. O motivo mais coerente para essa luta foi que durante a Primeira República os militares brasileiros estavam desvalorizados e sem poder político, longe da época da república das espadas em que os primeiros presidentes eleitos eram de origem militar. Portanto, eles defendiam além do fim das oligarquias (coronelismo); o fim do voto de cabresto; e uma reforma no sistema educacional do país.


18 Do Forte de Copacabana

A Revolta dos 18 do forte de Copacabana aconteceu no Rio de Janeiro em 5 de Julho de 1922 e a Revolta Paulista aconteceu justamente no aniversário de dois anos da primeira revolta, em 5 de Julho de 1924. Foram motivadas pela luta do movimento tenentista contra as oligarquias nacionais que assolavam o país em miséria. Além dessas revoltas, destacou-se também a Coluna Prestes, que percorreu por dozes estados brasileiros fazendo propaganda contra as desigualdades sociais no Brasil.

Política café com Leite

A política do Café-com-leite representou o grande predomínio político das oligarquias dos Estados de São Paulo e Minas Gerais no cenário nacional. Os paulistas, no fim do séc. XIX e início do XX, vivenciaram um grande desenvolvimento urbano provocado pela economia cafeeira, ao passo que os mineiros eram fortes na produção de leite. Sendo, portanto, os dois estados mais fortes e populosos do Brasil, paulistas e mineiros revezaram-se na presidência por décadas até a Revolução de 1930, que rompeu com o acordo do café-com-leite.

Revolução 1930

A Revolução de 1930 representou o fim da política oligárquica entre Minas Gerais e São Paulo. Esses dois estados entraram em rota de colisão durante o governo de Washington Luís (1926 -1930), que representava os paulistas. Como o atual presidente era do Estado de São Paulo, o próximo, segundo a política de café-com-leite, teria que ser representado pelos mineiros. Porém, os oligárquicas paulistas romperam com o acordo e lançaram o candidato Júlio Prestes para concorrer nas eleições de 1930. Com o fim do acordo, Minas Gerais aliou-se a outros estados, como Rio Grande do Sul e Paraíba, e lançou a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas. São Paulo, por possuir mais poder econômico e político, conseguiu vencer as eleições. Porém, em 24 de Outubro de 1930, antes de o novo presidente assumir o seu posto, os partidos ligados aos mineiros, gaúchos e paraibanos conseguiram, juntamente com o apoio de militares, aplicar o golpe de Estado, tirando o então presidente Washington Luís do cargo, que foi ocupado de maneira não constitucional pelo político Getúlio Vargas.


fonte:http://www.coladaweb.com   e http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário