domingo, 14 de agosto de 2016

Estrutura da Terra

Camadas da Terra





Crosta, manto e núcleo

Crosta é a camada externa do planeta, também conhecido como SiAl ( Silício e Alumínio), apresenta espessura variável.
No continente apresenta de 30km a 100 km (exemplo Himalaia).
A
crosta é menos profunda nos oceanos, sendo denominada SiMa (Silício e Magnésio), chegando atingir 7km no oceano pacífico.

Manto

O manto é a segunda camada da Terra, localizado entre a crosta e núcleo terrestres, com profundidades que vão de 30 km abaixo da crosta até 2.900 km. A elevada pressão do manto determina seu estado sólido, que se altera , quando acontece uma ruptura na crosta , formando bolsões de material pastoso.
As temperaturas chegam a atingir os 2.000 ºC nas regiões mais profundas.
A parte superior do manto , onde libera o magma é denominada astenosfera.
O espaço entre a astenosfera e o manto inferior é a mesosfera.

As Correntes de Convecção da Terra ou Células de Convecção são movimentos de fluidos internos, que realizam no manto, abaixo da crosta terrestre.
Acreditam que sejam responsáveis por terremotos, vulcanismos, tectônica de placas, entre outros.
Ao estudarmos o magma percebemos que a região mais próxima ao núcleo é mais aquecida e a região mais próxima à crosta é mais “fria”. O magma que se encontra mais elevado com temperaturas inferiores “desce” em direção ao núcleo e o magma com temperaturas superiores, sobe em direção à crosta.
São movimentos cíclicos e que podem levar até séculos para se completar.
O magma ao se deslocar em sentido a litosfera, pode causar uma forte pressão o qual necessita de uma saída, conhecida como lava.
Assim pode encontrar falhas geológicas , onde esse liquido pastoso encontra vazão .
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Sob as massas oceânicas, sobretudo no Atlântico, as manifestações vulcânicas ocorrem em áreas em que há a ascensão das correntes de convecção do Manto e a divergência dessas correntes, ao longo de dorsais

Dorsal Oceânica
Dorsal oceânica, também dorsal submarina, dorsal meso-oceânica ou crista média oceânica, é a designação dada em oceanografia física às grandes cadeias de montanhas submersas nos oceanos que resultam do lento afastamento das placas tectônicas.


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Núcleo
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O núcleo externo é definido como uma subcamada líquida e uma profundidade de 2.900 km até 5.100km.
Já o núcleo interno é sólido. A temperatura máxima do núcleo interno pode atingir 6.000C
O níquel e o ferro compõe a camada central da Terra, o NiFe. São elementos pesados e responsáveis pela geração de magnetismo no interior do planeta.



Litosfera = Terremotos
 Locais onde predominam os processos de sedimentação, portanto, áreas que estão sendo preenchidas com materiais vindos de lugares mais elevados as planícies.
A primeira teoria a defender que a crosta terrestre é uma camada composta de fragmentos móveis e, não, uma camada rígida inteiriça de rochas ficou conhecida como Teoria Deriv continetal
O afastamento ou a colisão entre placas litosféricas é um movimento muito lento, que ocorre a uma velocidade média de um , dois a três centímetros por ano.
O deslocamento das placas litosféricas é decorrente de forças endógenas do planeta, geradas pelas correntes de convecção no interior do manto terrestre.

O movimento entre duas placas no mesmo sentido, provoca grandes dobramentos em suas bordas de cantata, devido ao fenômeno de subducção .

Rochas
As rochas são agregados minerais que formam os diferentes relevos e solos terrestres.

Rochas Magmáticas ou ígneas
Resfriamento do magma provenientes das camadas internas da Terra.
Quando o resfriamento ocorre no interior da Terra são classificadas como intrusivas, ex. Granito.
Quando os minerais nas rochas apresentam dimensões maiores quando comparada ao magma superficial, com resfriamento externo, denominamos  rochas extrusivas, ex. Basalto.


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Rochas sedimentares

 Rochas de compactação e de cimentação de sedimentos desprendidos de outras rochas.
Em geologia esse processo é denominado litificação (conjunto de processo que converte sedimento em rocha) ou diagênese (conjunto de processos químicos e físicos sofridos pelos sedimentos desde a sua deposição até a sua consolidação.) Exemplo: arenito.


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As jazidas de gás natural, petróleo ou carvão mineral só podem ser encontradas em bacias sedimentares.
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Rochas Metamórficas

Alteração da temperatura e pressão da rocha, através de processos de movimentos tectônicos, ou contato com lavas incandescentes, podem modificar a composição química do mineral.
Rochas ígneas ou sedimentares podem perder suas características originais e adquirir outras.
Ex. Mármore.

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As rochas metafóricas originadas de propósitos de rochas sedimentares  são chamadas de parametamórficas; por outro lado, as que se originam de rochas ígneas ou magmáticas são chamadas de rochas ortometamórficas

Agentes Modeladores
O relevo terrestre passa por mudanças devido a fatores endógenos (internos) Ou exógenos (externos), que constroem  novas paisagens .

Endógenos
Vulcões ou abalos sísmicos devido as placas tectônicas.

Zona de subducção é o nome que se dá a uma área de convergência de placas tectônicas , onde uma destas se infiltra debaixo da outra, de acordo com a teoria da tectônica de placas (teoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala ocorridos na litosfera terrestre). Em geral é a litosfera oceânica, de maior peso, a que se subduz sob a litosfera continental, de menor peso específico devido à sua maior espessura interna. Exemplo bem conhecido e estudado é o da subdução da Placa de Nazca sob a Cordilheiras dos Andes. (infoescola.com)


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Exógenos
Os agentes externos do relevo mais preponderantes são as águas (fluviais, pluviais, marítimas etc.), os ventos e as alterações climáticas, que ocasionam dois principais processos: o  intemperismo e a erosão. 

Intemperismo
O intemperismo é o processo de transformação e desgaste das rochas e dos solos, através de processos químicos, físicos e biológicos.

Relevo
Altitude é o principal fator de classificação do relevo terrestre.


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Planícies: São relevos com altitudes inferior a 300 metros em relação ao nível do mar.

Planalto: São áreas com predominância de processos erosivos e estão localizados em altitudes superiores a 300 metros.

Depressões: São áreas com inclinação suave e sujeitas a intensos processos erosivos.

Montanhas: Áreas de grandes elevações e são originadas pelo choque entre placas tectônicas ou por erupções vulcânicas.

Solos
A constituição depende das combinações: ar, água, minerais e material orgânica.
São classificados como recurso natural renovável e não renovável.

Os solos que são formados na rocha matriz são denominados pluviais.


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Aluviais são sedimentos que se deslocam e são transportados em planícies fluviais.
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Vulcanismo

Liberação de gases e vapor de água, pequenos terremotos e até um aumento do tamanho da montanha são capazes de determinar a iminência de uma erupção. O grande desafio dos cientistas e das autoridades é decidir quando é a hora certa de evacuar as cidades em volta. Os vulcões entram em erupção porque o magma do interior da Terra esquenta tanto que procura frestas na crosta para escapar — mais ou menos como a água fervente em uma chaleira…Em geral, as erupções acontecem perto das falhas geológicas, que representam a “saída de emergência” para o magma. 

É possível, porém, que um vulcão surja, aparentemente, do nada. Nesses casos, o manto da Terra (logo abaixo da crosta) fica tão aquecido que se torna mais leve do que a parte de cima e, por isso, sobe. 
Ilhas inteiras são formadas desse modo, a mais famosa delas é o Havaí, que, aliás, ainda está em expansão. A sorte dos havaianos e dos milhares de turistas que visitam o estado norte-americano é que as montanhas avisam sobre seu estado.



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Jatos de cinza vulcânica lançados a uma altura de 19 km durante a erupção explosiva do Pinatubo , em 1991, nas  Filipinas.



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Os vulcões têm uma importância gigantesca. Basta lembrar que o homem se desenvolveu sobre a placa africana, um lugar que, há bilhões de anos, estava repleto de vulcões”, destaca o professor Mantovani. A lava joga para a superfície uma série de elementos essenciais para a manutenção de plantas e animais. É por isso que os italianos exaltam tanto a qualidade de seus tomates: as plantações do fruto são feitas sob o pé de uma série de gigantes adormecidos, entre eles, o Vesúvio, que soterrou as cidades de Herculano e Pompeia no início da era cristã. ( http://www.correiobraziliense.com.br)


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Maremoto
Os tsunamis ocorrem quando algo faz com que uma grande quantidade de água seja subitamente deslocada. Terremotos sob a água são a causa mais comum para tsunamis, mas deslizamentos de terra, erupções vulcânicas ou quebras de icebergs também podem ser. Descrito como uma série de ondas, seu comprimento é milhares de vezes maior do que os de ondas regulares e viaja em velocidades até 10 vezes mais rápida do que as ondas normais.

Nuvem de tsunami na Australia
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Tsunami no Japão
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Recuo do Tsunami
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Tsunami no Japão
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Sinais de alerta
O sinal primário indicando um tsunami potencial é um terremoto.
Se o nível do mar cai ou se afasta, de repente, especialmente até o ponto onde você é capaz de ver as partes incomuns do fundo do oceano, você deve ir imediatamente para um lugar mais alto.
Cuidado com uma sombra branca ou escura no horizonte, aparecendo como uma parede de nuvens sentado em cima do mar. Quando um tsunami se aproxima, a parede de água cria um som estrondoso e alto, comparável com um motor a jato. Se você realmente ver o tsunami, corra para um lugar mais alto.

Esse conteúdo foi retirado da apostila utilizada pelo Colégio Adventista.

Referência Bibliográfica: LESSA, Sandra e HALAMA, Luis Roberto - Apostila Geografia: pré-vestibular -Módulo 2 -  Estrutura da Terra  -  Casa Publicadora Brasileira - Tatuí,  SP-  2016 - 1º edição

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