quarta-feira, 31 de maio de 2017

Mundo Contemporâneo


Mundo Contemporâneo

 

Capitalismo

“Nos séculos XVIII e XIX, o termo liberalismo geralmente se referia a uma filosofia de vida pública que afirmava o seguinte princípio: sociedades e todas as suas partes não necessitam de um controle central administrador porque as sociedades normalmente se administram através da interação voluntária de seus membros para seus benefícios mútuos. Hoje não podemos chamar de liberalismo essa filosofia porque esse termo foi apropriado por democratas totalitários. Em uma tentativa de recuperar essa filosofia ainda em nosso tempo, damos a ela um novo nome: liberalismo clássico.” (Rockwell, Lew. O que é o Liberalismo Clássico. IBM.)
Representantes do Liberalismo Clássico:
Adam Smith, David Ricardo e John Locke


Comunismo

Comunismo é uma doutrina social, segundo a qual se pode e deve "restabelecer" o que se chama "estado natural", em que todos teriam o mesmo direito a tudo, mediante a abolição da propriedade privada. Nos séculos XIX e XX, o termo foi usado para qualificar um movimento político.



União soviética


Mikhail Gorbachev  tomou a iniciativa de estruturar a URSS.
Com a  Perestroika e a Glasnost fque tornaran-se  estratégias reformistas elaboradas e coordenadas.
Assim uma dependia da outra, isto é, a tentativa de reformular o sistema comunista (com a Perestroika) deveria estar articulada com uma necessária abertura para a democracia e transparência.
Entretanto, a estratégia de Gorbachev, ao contrário de “salvar o comunismo”, contribuiu ainda mais para seu colapso.

Conflitos nos países da antiga URSS

Chechênia

  
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Em 2003, o governo russo convocou um plebiscito para definir o futuro político da Chechênia.
A maioria dos votantes apoiou a permanência da Chechênia no interior da Federação Russa.
Esse resultado foi entendido pelo governo russo como apoio explícito dos chechenos às propostas de Moscou, que tem interesses para manter esse território sob seu controle.
Interesse econômico, por ser esse território cortado por dutos, levando o petróleo extraído na Bacia do Cáspio para os portos russos do Mar Negro.
Interesse geopolítico, pois uma Chechênia independente estimularia outras repúblicas autônomas da Federação Russa a tentar seguir o mesmo caminho.

Ex -Iugoslava

 

   
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A divisão territorial da ex-Iugoslávia originou seis novos países
Bósnia, Macedônia, Croácia, Eslovênia, Sérvia, Montenegro, Europa Oriental e por regiões autônomas (Voivodina e Kosovo).
Dentre as repúblicas que integravam a Iugoslávia, a Sérvia era a mais poderosa, uma vez que controlava a maior parte das forças armadas e da economia do país.

Em 1991, a guerra civil na República Federativa da Iugoslávia iniciou-se com alguns conflitos na Croácia e na Eslovênia. Em 1992, as lutas ocorreram na Bósnia-Herzegovina, estendendo-se até dezembro de 1995.
 Recentemente, elas atingiram a província de Kosovo, na República Sérvia.
Hoje no  território da ex-Iugoslávia é caracterizado pelas complexas divergências religiosas e étnico-nacionalistas.
Essas divergências estiveram sob o controle totalitário do general Josip Broz Tito durante as primeiras décadas da Guerra Fria, que, ao contrário de outros líderes daquela região, não ficou submetido integralmente à autoridade de Moscou. Com a desintegração da URSS, em 1991, alguns dos Estados que compunham a Iugoslávia declararam-se independentes, como foi o caso da Bósnia-Herzegóvina.
Os interesses dos vários Estados vinculados à Iugoslávia acabaram por entrar em rota de colisão, dando início à guerra civil.
Com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991, surgiram quinze novos países independentes.
A maioria dessas nações que integravam a URSS apresentava grande dependência uma das outras nos aspectos econômico, militar e político, visto que esses países compartilharam durante décadas uma política comum, governo central e forças armadas unificadas. 
Com a autonomia de cada nação da ex-União Soviética, houve a necessidade de criar um bloco para solucionar uma série de questões importantes.
 Nesse sentido, foi criada, no dia 8 de dezembro de 1991, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), cujo principal objetivo era desenvolver um sistema econômico e de defesa entre os países integrantes.
Desde a fragmentação da União Soviética, em 1991, os países Báltico optaram por não integrar a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), pois essas nações visavam uma maior aproximação da União Europeia, além de reduzir os vínculos com os países da ex-União Soviética, em especial com a Rússia. 
A criação da CEI ocorreu após a desintegração da União Soviética. 

Esse bloco é formado pela maioria das nações da ex-URSS, visto que esses novos países compartilharam, durante décadas, um governo central, exército e políticas econômicas, havendo, portanto, a necessidade de criar um bloco de defesa e econômico entre os novos países.

Estônia, Letônia e Lituânia são denominadas Países Bálticos, visto que essas três nações são banhadas pelo Mar Báltico. Esses países foram anexados à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), entretanto, com a fragmentação da URSS e a consequente independência das nações, os Países Bálticos optaram por não integrar a Comunidade dos Estados Independentes (bloco formado pela Rússia e as antigas nações da União Soviética). 
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Essa atitude teve como fator decisivo a busca por uma proximidade com a União Europeia e a redução dos laços com os países da extinta União Soviética.
Os países que integravam a URSS e obtiveram a independência apresentam vários problemas socioeconômicos (desemprego, violência, infraestrutura, carência de alimentos, etc.) detectados desde a União Soviética.

Outro fator que agrava uma expectativa de estabilidade política em algumas nações da CEI são os conflitos étnicos e os movimentos separatistas.
 A expansão do fundamentalismo islâmico tem provocado atentados terroristas em vários países.
 A grande diversidade étnica em algumas nações desencadeia conflitos armados entre os diferentes grupos. Os movimentos separatistas também estão presentes em alguns países, como, por exemplo, a tentativa de independência da Chechênia, fato que provoca confrontos com os militares russos.  


Conflitos e mudanças geopolíticas recentes:
  1.  Bósnia-Herzegovina (Guerra Civil entre 1991-1995)
  2. Kosovo (conflito em 1999, área com administração da ONU com presença de tropas da OTAN e Rússia)
  3.  Macedônia (conflitos entre macedônios e a minoria albanesa em 2001)
  4. Independência de Montenegro por referendo em 2006

ESLOVÊNIA, CROÁCIA E MACEDÔNIA

A Eslovênia foi a primeira república a declarar-se independente, firmando a cidade de Liubliana como sua capital. Trata-se de um pequeno país, mas com razoável industrialização e renda per-capita elevada para os padrões do Leste Europeu.
Em seguida, a Croácia declarou sua independência, com a capital em Zagreb. O governo central iugoslavo, controlado pelos sérvios, mandou tropas para conter os separatistas e os combates agravaram a crise.
A Macedônia, a mais pobre das ex-repúblicas iugoslavas, também tomou-se independente. A partir de 2000, o país passou a enfrentar conflitos entre macedônios e a minoria albanesa, que se rebelou na fronteira com Kosovo.

BÓSNIA-HERZEGOVINA

A crise na Iugoslávia tornou-se-ia mais grave na república da Bósnia-Herzegovina, pois sua população era composta por grupos étnicos diferentes, 44% de muçulmanos, 31% de sérvios e 17% de croatas, grupos estes que tinham objetivos divergentes:
 os croatas e muçulmanos que viviam na Bósnia desejavam sua independência política;
os sérvios que moravam na Bósnia queriam continuar pertencendo à Iugoslávia, com a Sérvia e Montenegro.

Um plebiscito aprovou a independência da Bósnia-Herzegovina em 1992, reconhecida por vários países europeus e pelos Estados Unidos. Entretanto, as divergências entre os três grupos étnicos levaram a uma sangrenta guerra civil, que visava ao controle sobre vários territórios.
 Os sérvios-bósnios tiveram auxílio da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro); já os croatas-bósnios foram ajudados pela vizinha Croácia.
A guerra civil deixou cerca de 200 mil mortos. Foram violados quase todos os direitos humanos básicos. Houve massacre de populações civis indefesas, campos de concentração, alocação de cadáveres em valas comuns, estupros em massa de mulheres de grupos étnicos adversários, entre outras atrocidades. Os anos de guerra levaram à devastação da economia e da infraestrutura da Bósnia.
Por meio de pressões internacionais lideradas pela ONU, Estados Unidos, Rússia e União Europeia, chegou-se a um acordo de paz a partir de 1995, após a assinatura do Tratado de Dayton. Por esse acordo, a Bósnia-Herzegovina foi mantida como país independente por meio de uma Confederação.
Cerca de 49% do seu território ficou sob controle sérvio-bósnio, enquanto que 51% dele passou para o controle dos muçulmanos e croatas-bósnios. Essa divisão territorial por grupos étnicos também passou a vigorar na sua capital, Sarajevo.

Kosovo

Kosovo é uma província que tem uma composição étnica e religiosa diferente da maioria da ex-Iugoslávia, que é sérvia. Os kosovares são de origem albanesa e muçulmana, enquanto os sérvios são cristãos ortodoxos.
Na atualidade, Kosovo está sendo administrada pela ONU, com a presença de tropas da OTAN e da Rússia, havendo a possibilidade de tomar-se um país independente.

  • Nessa região há problemas de ordem étnico-territorial na Europa dos Bálcãs, que refletem as seculares disputas numa região dominada pelos sérvios no último século.
  • Conflito entre as identidades nacionais na Europa, reforçado pelo desmonte dos Estados socialistas no Leste Europeu na última década do século XX.
  • Uma causa típica dos conflitos que assolaram os Bálcãs, principalmente após a
  • Guerra Fria, quando os sérvios espalhados por outros territórios da antiga Iugoslávia lutavam pela manutenção da sua hegemonia na região.


Guerra Contra   o Terror

A Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa dos Estados Unidos para combater os atentados terroristas no mundo.

A queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se tem na História, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do planeta.
 Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica?
ERIC HOBSBAWM (10/09/2011)
Começa uma intensificação da presença militar norte-americana no Oriente Médio

O atentado ao World Trade Center adquiriu tamanha repercussão internacional por ter sido um ataque inovador nas suas características principais: o uso de aviões comerciais de passageiros como instrumentos de destruição de construções urbanas.
 Além desse aspecto, como enfatizado pelo comentário do historiador Eric Hobsbawn, foi acompanhado pela televisão e pela internet, em tempo real, por milhões de pessoas, em diversos lugares do mundo. 
Representou, para a sociedade norte-americana, ofensiva sem precedentes entre as ações do grupo Al-Qaeda, tendo sido atribuído à liderança de Osama Bin Laden, nas investigações então realizadas. 
Na procura a Bin Laden e, sob a justificativa de prevenir e evitar outros ataques similares, o governo dos E.U.A. intensificou medidas de fiscalização sobre a população civil, em seu território nacional e, principalmente, realizou intervenções militares no Irã, no Iraque e no Afeganistão.

  • A Guerra do Terror, declarada por George W. Bush
  • A guerra contra o Iraque, com a justificativa de procura de armas de destruição em massa.
  • A ofensa dos EUA e países aliados ao Afeganistão e ao regime Talibã.
  • O abalo e a perda de credibilidade da economia norte-americana que gerou crises como a de 2008.


A iniciativa fazia parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. De início, a medida denotava um forte caráter religioso e conservador, Bush chegou a usar os termos “Guerra ao Terror” e “Eixo do Mal”, propagando o que ficou chamado por Doutrina Bush.


Para combater o terrorismo, foram associados esforços simultâneos nos campos político-diplomático, econômico, militar e de inteligência. Como os terroristas não representam um exército oficial de um Estado, os alvos do combate ao terrorismo passaram a ser os países que apoiam movimentos ou grupos terroristas, ou seja, os mesmos que integravam o chamado Eixo do Mal.
As operações militares contra o terrorismo tiveram início, os Estados Unidos invadiram e ocuparam militarmente o Afeganistão e o Iraque.

A invasão no Iraque se deu com a justificativa de que o país possuía arma biológicas de destruição em massaas tropas estadunidenses tomaram o Afeganistão em procura do terrorista e promoveu o suposto estabelecimento da democracia.

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